Preconceito no Brasil, uma reflexão nas escolas

Primeiramente quero destacar um dos maiores exemplos de Oposição ao escravismo e luta para a abolição dos escravos no Brasil, Um brasileiro, nascido em Recife em terras pernambucanas em 19 de Agosto de 1849, o inesquecível Sr. Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo.

Mesmo vindo de uma família escravocrata, Joaquim Nabuco optou pela luta em favor dos escravos, em seu livro: O Abolicionismo (1883), encontramos denúncias contra a sociedade de então; Não poupando nem a Igreja Católica Romana por sua omissão diante do mal maior. ” a escravidão é um ar envenenado esse é o ar que respiramos e que absorvemos, todos e tudo, neste país”.

Segundo Nabuco, foi à escravidão que formou o Brasil como nação, ela é a instituição que ilumina nosso passado mais poderosamente que qualquer outra. A partir dela, é que se definiriam entre nós a economia, a organização social e a estrutura de classes, Estado e o poder político, a própria cultura.

Destaco também, O Historiador pernambucano Evaldo Cabral de Melo, que em 1976 recebeu o prêmio Joaquim Nabuco outorgado pela Academia Brasileira de Letras ao seu livro, Olinda Restaurada: Guerra e açúcar no Nordeste (1630-1654).

Evaldo Cabral de Melo considerou O Abolicionismo o melhor livro escrito sobre o Brasil no séc XIX, tornando-se mais importante para o entendimento da formação sociocultural do povo brasileiro, até a publicação de Casa Grande & Senzala, em 1933, por Gilberto de Mello Freire, também Pernambucano, considerado um dos mais importantes Sociólogos do sé XX.

Evaldo Cabral de Melo, foi mais longe ao considerar O Abolicionismo “um dos textos fundadores da Sociologia brasileira”.

Esta introdução é de fundamental importância para que entendam a Grande importância que os negros tem na nossa identidade como Nação, e através de alguns autores citei uns dos mais importantes, é que facilita nesse entendimento ajudando a aprimorar a valorização da igualdade racial e a abolição dos preconceitos tão ainda presente em nossa contemporaneidade.

IREI APRESENTAR E PROPOR UM MATERIAL BÁSICO, MAS DE GRANDE VALOR REFLEXIVO PARA DISCUSSÃO SOBRE O RACISMO E PRECONCEITO EM SALA DE AULA:

Na Paródia (VISTA A MINHA PELE), mostra uma realidade brasileira Invertida, onde os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são por exemplo, Alemanha e Inglaterra e os países ricos são por exemplo, África do Sul e Moçambique.

Esse ficcional Educativo, tem a duração de 24 min, seu lançamento foi em 2003, Direção de: Joel Zito Araújo; O filme pretende colaborar com a discussão sobre discriminação no Brasil através de uma produto atraente com linguagem ágil e atores conhecidos do público alvo-adolescentes na faixa etária dos 12 aos 17 anos.

A proposta é mostrar para a Educação a importância do cinema nas escolas e que o aprendizado não é feito apenas de leituras e livros didáticos, é preciso essa complementação no ensino nas escolas.

O filme serve como um incentivo a reflexão, de que todos somos iguais, e para que essa nova geração apague de uma vez por todas as manchas deixadas pela a escravidão, esse erro tão desumano e degradante causado pela busca de riquezas e propriedades privadas incluindo seres humanos, serve para que Esses frutos dos ‘ventres livres’ sejam livres de preconceitos e alienação da mídia sobre padrões de beleza, livres desse rastro obscuro abolindo de vez a desigualdade racial no nosso País.

Link do curta: http://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM

REFERÊNCIA

NABUCO, Joaquim.O abolicionismo.Brasília:concelho Editorial,2003.

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